sexta-feira, 3 de agosto de 2007

*Que coisas são essas que me dizes sem dizer, escondidas atrás do que realmente quer dizer?Tenho me confundido na tentativa de te decifrar, todos os dias. Mas confuso, perdido, sozinho, minha única certeza é que de cada vez aumenta ainda mais minha necessidade de ti. Torna-se desesperada, urgente. Eu já não sei o que faço. Não sinto nenhuma alegria além de ti.Como pude cair assim nesse fundo poço? Quando foi que me desequilibrei? Não quero me afogar: Quero beber tua água. Não te negues, minha sede é clara.*

( Extraído do livro Caio Fernando Abreu- Caio 3D, O Essencial da Década de 1980, p.186)

3 comentários:

Eliana Tavares disse...

Ah o amor
Jamais foi um sonho
O amor eu bem sei
Já provei
E é um veneno medonho...
(Chico Buarque de Holanda)

Rossana disse...

Celso...

Obrigad apela sua presença constante.

Bjs

Adam Flehr disse...

Para ficar na minha praia, vou citar Drummond:

"Que pode uma criatura sen�o,
entre criaturas, amar?...

"Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a �gua impl�cita, e o beijo t�cito, e a sede infinita. "